Mudança da Capital A luta pela mudança Uma série de fatores favorecia a idéia de mudança. Em primeiro lugar, para se destacar o novo cenário republicano, Minas Gerais precisava mostrar-se politicamente unida e forte. A construção de uma nova capital, localizada no centro geográfico do Estado, poderia facilitar o equilíbrio das diversas facções políticas que então disputavam o poder. Os republicanos também desejavam promover o progresso de Minas Gerias, tornando-o um Estado industrializado e moderno. A cidade de Ouro Preto não oferecia condições adequadas para o crescimento econômico esperado. Os transportes e as comunicações eram dificultados pelo relevo acidentado da cidade e as estruturas de saneamento e higiene não comportavam mais um aumento da população. A construção de uma nova capital, planejada de acordo com essas exigências era a solução para o problema do crescimento. Um outro fator contribuiu para fortalecer a idéia de mudança. Ouro Preto, cidade histórica, guardava em sua arquitetura uma série de símbolos e marcas do passado colonial que os republicanos queriam enterrar. com suas ruelas e becos, suas igrejas barrocas e suas casas, porões e senzalas, a velha capital lembrava os anos da dominação portuguesa, das conspirações e da escravidão. Uma nova cidade, planejada segundo os valores modernos, seria o símbolo de uma nova era. Em 1891, o presidente do Estado, Augusto de Lima, formulou um decreto determinando a transferência da capital para um lugar que oferecesse condições precisas de higiene. Adicionada à Constituição Estadual, a lei provocou muitos protestos da população ouropretana. Os mineiros dividiram-se entre os "mudancistas", favoráveis à nova capital, e os "não-mudancistas". Cada um desses grupos fundou seu jornal, promovendo reuniões e debates. O Governo Estadual, enfrentando essas disputas, criou um Comissão de Estudos para indicar, dentre cinco localidades, a mais adequada para a construção da nova cidade. O Congresso mineiro, a quem cabia a decisão final, votou a favor de Belo Horizonte. Assim, a 17 de dezembro de 1893, a lei n.º 3 foi adicionada à Constituição Estadual, determinando que a nova sede do Governo fosse erguida em Belo Horizonte, chamando-se Cidade de Minas. No prazo máximo de quatro anos, a capital deveria ser inaugurada. A lei criava ainda a Comissão Construtora, composta de técnicos responsáveis pelo planejamento e execução das obras. Em sua formação, estavam alguns dos melhores engenheiros e arquitetos do país, chefiados por Aarão Reis. O Planejamento O traçado da cidade e a exclusão social O projeto criado pela Comissão Construtora, finalizado em maio de 1895, inspirava-se no modelo das mais modernas cidades do mundo, como Paris e Washington. Os planos revelavam algumas preocupações básicas, como as condições de higiene e circulação humana. Dividiram a cidade em três principais zonas: a área central urbana, a área suburbana e a área rural. No centro, o traçado geométrico e regular estabelecia um padrão de ruas retas, formando uma espécie de quadriculado, Mais largas, as avenidas seriam dispostas em sentido diagonal. Esta área receberia toda a estrutura urbana de transportes, educação, saneamento e assistência médica. Abrigaria, também, os edifícios públicos dos funcionários estaduais. Ali também deveriam se instalar os estabelecimentos comerciais. Seu limite era a Avenida do Contorno, que naquela época se chamava de 17 de Dezembro. A região suburbana, formada por ruas irregulares, deveria ser ocupada mais tarde e não recebeu de imediato a infra-estrutura urbana. A área rural seria composta por cinco colônias agrícolas com inúmeras chácaras e funcionaria como um cinturão verde, abastecendo a cidade com produtos hortigranjeiros. A implantação de tão grandioso projeto tinha, porém, uma exigência: a completa destruição do arraial que ali se localizava e a transferência de seus antigos habitantes para outro local. Rapidamente, os horizontinos tiveram suas casas desapropriadas e demolidas, sendo-lhes oferecidos novos imóveis a um preço muito alto. Sem condições de adquirir os valorizados terrenos da área central, eles foram empurrados para fora da cidade, indo se refugiar em Venda Nova ou em cafuas na periferia. A capital traçada pela Comissão Construtora era um lugar elitista. Seus espaços estavam reservados somente aos funcionários do Governo e aos que tinham posses para adquirir lotes. Acreditava-se que os problemas sociais, como a pobreza, seriam evitados com a retirada dos operários, assim que a construção da cidade estivesse concluída. Mas, na prática, não foi isso que aconteceu. Belo Horizonte foi inaugurada às pressas, estando ainda inacabada. Os operários, aglomerados em meio às obras, não foram retirados e, sem lugar para ficar, assim como os horizontinos, formaram favelas na periferia da cidade. A primeira, a do Leitão - ficava nas proximidades do atual Instituto de Educação, em plena Avenida Afonso Pena. Essa massa de trabalhadores que não eram considerados cidadãos legítimos de Belo Horizonte revelava o grau de injustiça social existente nos seus primeiros anos de vida. Os Primeiros Anos A cidade do tédio Belo Horizonte foi inaugurada a 12 de dezembro de 1897, por uma exigência da Constituição do Estado. Entretanto, parte de suas construções não havia sido concluída e algumas de suas ruas e avenidas eram apenas "picadas" abertas no meio do mato. A crise econômica que tomava conta do país e do Estado tinha feito com que muitas obras ficassem paralisadas, à espera de recursos. O comércio e a indústria ligada à construção civil, que tinham se desenvolvido bastante nos anos anteriores, agora enfrentavam dificuldades. A cidade não se industrializou no ritmo que se esperava e permaneceu sem atividades econômicas expressiva durante anos. Os trabalhadores foram os mais prejudicados os que não perderam o emprego tiveram seus salários atrasados durante meses. Tudo isso contribuía para tornar a Capital uma cidade entediante e sem graça. Sua aparência inacabada e empoeirada dava a impressão de abandono. As ruas e avenidas largas demais para uma população não muito numerosa pareciam estar sempre vazias. Para piorar a situação, as diversões eram poucas e não conseguiam espantar a decepção e a tristeza dos primeiros habitantes. Na área central, a Rua da Bahia era território de elite. Nela, ficava o único teatro da cidade o Soucasseaux, uma espécie de um barracão coberto de zinco, onde se apresentavam companhias de teatro e música e onde se improvisava um botequim. Nessa rua também ficavam os principais bares e cafés, lugar onde os homens se encontravam para conversar, falar de política e da vida. Ao anoitecer, a rua virava palco para o footing (moças e rapazes desfilavam, trocando olhares, numa espécie de namoro bem comportado). Na tentativa de espantar o tédio, os jovens fundavam clubes como o Rose, o Violetas, o dos Jardineiros do Ideal, o Santa Rita Durão e o Elite. Além de festas e bailes, esses Grêmios tinham a intenção de promover a literatura. Outros clubes eram criados durante os carnavais e os mais famosos foram os Matakins, os Diabos de Luneta e os Diabos de Casaca, que promoviam festas, desfiles de carros alegóricos, batalhas de confetes, serpentinas e, é claro, lança-perfume. O Parque Municipal (na época quatro vezes maior) era muito freqüentado nos fins-de-semana. Ali, a sociedade encontrava espaço para praticar esportes, passear ou fazer piqueniques, enquanto bandas tocavam "retretas". Também era lá que as paróquias comemoravam datas religiosas, com quermesses e barraquinhas. A população pobre e os operários, contudo, não tinham acesso a essas formas de lazer. Preferiam os botequins nos bairros, os jogos de bola e a tômbola, uma espécie de bingo onde os prêmios não valem dinheiro. É que eles viviam em locais distantes do centro e sua condição financeira os impedia de participar das diversões pagas. Além disso, na área central eles eram alvo fácil da polícia, que, por causa de um simples passeio, podia prendê-los, alegando "vadiagem". Progresso em marcha lenta Nas duas primeiras décadas deste século, Belo Horizonte viveu, alternadamente, períodos de grande crise e surtos de desenvolvimento. As fases de maior crescimento corresponderam aos anos de 1905, 1912-13 e 1917-19. Aos poucos, pequenas fábricas começaram a funcionar na cidade, ampliou-se o fornecimento de energia elétrica, retomaram-se as obras inacabadas, expandiram-se as linhas de bonde, criaram-se praças e jardins e a cidade ganhou arborização. O número de empregos cresceu e a Capital passou a atrair mais habitantes. A vida social também começou a se agitar, com a substituição do teatrinho Soucasseaux pelo elegante Teatro Municipal (1909) e com a inauguração de diversos cinemas. Freqüentar as salas dos cine-teatros Colosso, Comércio, Familiar, Progresso, Bijou e Paris tornou-se não só uma obrigação para os belo-horizontinos, como também um pretexto para encontros e conversas. Nessa época em que cinema fazia muito sucesso, nasceu o gosto do belo-horizontino pela moda, com famosas costureiras imitando os modelos vestidos pelas atrizes mais conhecidas. Foi também com o crescimento da cidade que a massa de trabalhadores começou a lutar contra as injustiças sociais. A primeira grande greve ocorreu em 1912 e paralisou a cidade por 15 dias. Liderado por trabalhadores da construção civil, que defendiam uma jornada de trabalho de oito horas, o movimento teve apoio de grande parte da população. Mobilizando-se através de greves, os operários conseguiram ser reconhecidos como cidadãos, com direito a reivindicar melhores condições de trabalho, educação, transporte, saúde e moradia. |
Belo Horizonte é uma metrópole diferente, cercada por exuberantes paisagens da natureza, belíssimas cachoeiras e grutas. Com clima privilegiado e cercada pelas montanhas da Serra do Curral, Belo Horizonte tem despertado a atenção pelo potencial ecoturístico.
sábado, 27 de agosto de 2011
Belo Horizonte é uma metrópole diferente
Belo Horizonte é uma metrópole diferente, cercada por exuberantes paisagens da natureza, belíssimas cachoeiras e grutas. Com clima privilegiado e cercada pelas montanhas da Serra do Curral, Belo Horizonte tem despertado a atenção pelo potencial ecoturístico. A poucos quilômetros do centro existem diversos roteiros para inesquecíveis passeios ecológicos, com trilhas que escondem centenas de nascentes e riachos, cachoeiras e poços de águas cristalinas. Pequenos bares e restaurantes próximos às trilhas oferecem a típica comida mineira em fogão de lenha. Para quem gosta de adrenalina, a região é ideal para a prática de diversas modalidades de esportes de aventura. Belo Horizonte é ponto de partida também para passeios históricos. Nas cidades históricas, pode-se apreciar a riqueza da arquitetura e do barroco mineiro, que traduzem a história do estado e do país. Veja aqui as dicas de ecoturismo e de visitas às cidades históricas, com indicações de hotéis-fazenda e pousadas.(Fonte: Belotur)
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
1930 a 1939
1930 - A cidade crescia e com ela a necessidade de haver mais escolas. Neste ano foi criado mais quatro grupos escolares: o Cesário Alvim, José Bonifácio, o Diogo de Vasconcelos e o Flávio dos Santos.
1932 - Belo Horizonte ganhava mais um jornal era o "Diário do Comércio", que circulava com 18 páginas em tamanho ofício numa tiragem de apenas 58 exemplares.

1934 - Inauguração do Colégio Santo Agostinho.
1935 - Os chefes de Estado que recebiam nome de Presidentes passaram a ser chamados de Governadores.


1937 - Construção do Matadouro Modelo, canalização do Córrego da Lagoinha, criação da Avenida Pedro I, abertura das Avenidas Pedro II e Silviano Brandão, construção das fábricas de tecidos da Renascença e Cahoeirinha, canalização do Córrego dos Pintos, calçamento das estradas de Nova Lima e estrada da Pampulha, início à construção do novo prédio da Prefeitura na Avenida Afonso Pena e remodelação do Parque Municipal, todas essas obras foram realizadas por Otacílio Negrão de Lima.

1939 - A previsão máxima de habitantes feita por Aarão Reis era de 200 mil habitantes, e neste ano Belo Horizonte atingiu este número.
- A Avenida Floriano Peixoto passou a chamar-se Avenida Brasil.
- 27/09- Inauguração da fábrica de biscoitos Aymoré. Sua localização era na rua Timbiras com Santa Catarina.
- 03/10- Belo Horizonte sofreu com a guerra política, as forças públicas se rebelaram contra as forças federais. As força públicas cercaram o Quartel do 12 RI. O fogo cruzado tomou conta das ruas da cidade, que se viu com os bondes parado, com o comércio fechado e carros que atravessem a cidade deveriam fazer em alta velocidade. O tenente Joaquim Garro, da Força Pública, tentou rastejar até o ninho de metralhadora do 12 RI para explodi-lo, mas foi visto e morto com uma rajada de metralhadora. No final do episódio o Tenente Rui de Brito Melo, oficial que havia iniciado a batalha, foi atingido e morto por uma bala de fuzil. O 12 RI se rendeu encerrando uma das passagens mais negras da história de Belo Horizonte.
- 14/06- A cidade ganhou o maior cinema do país, o Cine-Teatro Brasil, localizado na Praça 7.
1934 - Inauguração do Colégio Santo Agostinho.
- Construção do primeiro arranha-céu da cidade, o Edifício Ibaté, na Rua São Paulo contra esquina Afonso Pena. O Edifício tinha dez andares, no seu terraço, foi construído um mirante, que era muito freqüentado.
- O prefeito Negrão de Lima mandou construir uma barragem represando o Rio Pampulha, para evitar futuros problemas de abastecimentos.
- 03/09 - Nascia a Rádio Inconfidência.
- 23/01 - O comerciante José Dias dos Santos e Augusto Guerra Coutinho fundam a loja O Mundo Colegial na Rua Rio de Janeiro 352, loja especializada em uniformes escolares atendeu Belo Horizonte mais de 55 anos.
- O Mercado Municipal sofreu um grande incêndio, e o prefeito autorizou o fechamento do triângulo formado pelas ruas Curitiba, Goitacazes e Avenida Amazonas, para instalar ali um pátio para animais e um abrigo para tropeiros, de forma a evitar o constantes congestionamentos na região.
- A cidade já possuía 22.000 aparelhos de rádio.
- Fundação do Colégio Marconi e a Casa de Saúde São José.
- 28/11 - Inauguração do Minas Tênis Clube.
- Instalação na Praça Diogo Vasconcelos, entre a Avenida Cristóvão Colombo e Rua Pernambuco no bairro Funcionários, a Padaria Savassi.
- Inauguração do novo prédio da Prefeitura na Avenida Afonso Pena.
- Inauguração do Café Nice, na Praça 7.
sábado, 20 de agosto de 2011
1940 a 1949
1940 - Juscelino Kubstichek de Oliveira tomava posse como novo prefeito de Belo Horizonte no dia 18 de abril. A meta de Juscelino era promover um surto de progresso no menor espaço de tempo. A infra-estrutura dotada pelo novo prefeito, levou-o a construir o que viria a ser um marco na economia e na indústria e colocaria Belo Horizonte em pé de igualdade com as grandes cidades brasileiras: a Cidade Industrial.




- Juscelino Kubstichek contratou um jovem recém-formado arquiteto, Oscar Niemeyer, para desenvolver um projeto urbanístico para a lagoa da Pampulha. Logo aprovado. O projeto constava de quatro obras: a Igreja Francisco de Assis, a Casa do Baile, o Cassino e o Iate Golf Clube.
- 12/05 - Conclusão do Ribeirão Arrudas permitindo a construção da terceira mais importante avenida da cidade, a Tereza Cristina, com 4.115m, indo da Avenida Barbacena até a Amazonas.
- Inauguração da estrada que ligava Belo Horizonte ao Triângulo Mineiro.
- Inauguração da Igreja Batista, na Praça Raul Soares.
- Inauguração do Colégio Pio XII.
1943 - Belo Horizonte ainda sofrendo com a guerra, montou um esquema organizado com antecedência de 15 dias. Foram espalhados cartazes em todas as lojas comerciais e lugares públicos, com o objetivo de instruir a população sobre a maneira como deveria agir durante a simulação de um ataque de guerra. As pessoas deveriam permanecer em casa, manter as janelas e portas fechadas e luzes apagadas. Na rua, os abrigos de bondes eram uma sugestão para as pessoas defenderem das "bombas" que seriam atiradas pelos aviões. No dia 18 de junho realizou-se o teste com aviões fazendo vôos razantes sobre a Av. Afonso Pena. A Rádio Inconfidência (emissora oficial) informava sobre a evolução dos supostos combates. O episódio pouco durou. E as pessoas puderam respirar aliviadas logo após a encenação.
- Inauguração do conjunto arquitetônico modernista da Pampulha
- Belo Horizonte recebeu uma triste notícia do falecimento do Padre Eustáquio. Em sua homenagem as Vilas Progresso e Celeste Império passaram a constituir o bairro Padre Eustáquio.
- Inauguração da Estação Meteorológica de Belo Horizonte.
- Nascimento das Casas Minart, uma grande indústria de móveis. Estava localizada na Rua São Paulo à Rua Carijós, onde hoje existe as Lojas Americanas.
- 30/10 - Posse do novo prefeito, João Gusman Júnior.
- Fundação Perfumaria Lurdes.
- 07/01 - Pedro Laborne Tavares tomou posse como Prefeito de Belo Horizonte, o qual saiu pouco tempo depois, no dia 16 de agosto. Foi empossado Gumercindo Couto e Silva que permanece no cargo até o dia 26 de dezembro. Neste mesmo dia Emídio Beruto, seu sucessor, tomou posse.
- Inauguração do Edifício Acaiaca.
- O Clube Atlético Mineiro recebeu o título de "Campeão do Cinqüentenário", em torneio realizado para a comemoração do aniversário da cidade.
- A cidade contava com quatro grandes jornais, sendo o maior o "Estado de Minas" com 40.000 exemplares, a "Folha de Minas" e o "Diário" com 22.000 exemplares e o "Diário da Tarde com 16.000 exemplares diários.
- 12/12 - Otácilio Negrão de Lima tomou posse pela segunda vez como prefeito. Sendo o primeiro da história da cidade a ser eleito pelo povo.
- Conclusão das obras do Estádio do América Futebol Clube, no espaço onde era o Parque Municipal, hoje Hipermercado Extra. A partida de inauguração foi entre o time mineiro e o Vasco da Gama do Rio de Janeiro.
- 04/04 - Fundação do Clube dos Oficiais da Polícia Militar de Minas Gerais.
- Criação do Mercado Popular, na Avenida Antônio Carlos, no bairro São Cristovão, par atender à população do Conjunto IAPI.
- Inauguração do Teatro Emergência - que recebeu este nome porque foi construído apenas para aguardar a construção do definitivo, já que o Teatro Municipal foi vendido - O nome definitivo foi "Francisco Nunes", nome dado em homenagem um músico mineiro, que deu uma grande contribuição à música.
1920 a 1929
1920 - Ampliação do Corpo de Bombeiros, que consequentemente mudou-se para a Rua Aimorés com Rio Grande do Norte.


- Belo Horizonte recebeu a visita da Rainha Elizabeth da Bélgica. Por isso a Praça da Liberdade foi totalmente reformada, passando a ter a forma atual.
- 02/09- Fundação do Cruzeiro Esporte Clube com o nome de Yale. Este nome logo depois foi mudado para Palestra Itália.
- O Parque Municipal ganhou o seu coreto, que fica localizado próximo à rua da Bahia.
- Começavam as comemorações do centenário da Independência do Brasil.
- Inauguração do Hospital Raul Soares, no bairro de Santa Efigênia.
- 08/09- Flávio dos Santos era nomeado o Prefeito da Capital.
- 19/09- Inauguração da primeira linha de ônibus da cidade.
- A Praça 12 de Outubro passou a se chamar 7 de Setembro em homenagem ao centenário da independência.
- 29/04- A aviadora Anísia Pinheiro Machado sobrevoou Belo Horizonte, tornando a primeira mulher a realizar este feito na cidade.
- 02/08- A Loteria Mineira realizou seu primeiro sorteio. O prêmio foi no valor de 100 contos de réis e saiu para o bilhete de número 4.561.
- O mês de outubro revelou-se o mês das homenagens, e alguns logradouros receberam nomes de personalidades como: Praça Raul Soares, Avenida Bernado Monteiro, rua Levindo Lopes e Aarão Reis.
- 09/04- Inauguração do Conservatório Mineiro de Música, na Avenida Afonso Pena. A entidade foi fundada pelo Maestro Francisco Nunes e trouxe uma contribuição enorme para a melhoria do nível artístico da cidade.
- 12/10- Era comemorado pela primeira vez na cidade o Dia das Crianças.
- O Mercado Municipal, instalado no início da Avenida Afonso Pena, trouxe alguns transtornos para a cidade. Foi preciso transferi-lo para um local mais apropriado. Para resolver o dilema, foi realizado uma troca. O América Futebol Clube cedeu seu campo para a construção do novo prédio, local onde hoje se encontra o Mercado, em troca, o Clube recebia uma grande área no Parque Municipal para a construção de seu estádio, onde atualmente é o supermercado Extra. Este episódio foi um grande atentado contra o Parque Municipal.
- 24/07- Antônio Carlos R. de Andrade toma posse como Presidente do Estado.
- A capital mineira já contava com 138 automóveis e 653 veículos de tração animal. Este número já trazia problemas para a cidade, forçado as autoridades a criarem o 1º regulamento de trânsito.
- Inauguração da Cia. Fiação e Tecelagem Cachoeirinha.
- 07/09- Criação da Universidade de Minas Gerais, mais tarde Universidade Federal de Minas Gerais.
- 07/03- Inauguração do jornal "Estado de Minas". Seus fundadores eram: Juscelino Barbosa, Mendes Pimentel e Pedro Aleixo. Sua sede ficava localizada na Avenida João Pinheiro, esquina com Rua Timbiras.
- 24/01- Inauguração do prédio da Secretária de Agricultura na Praça Rio Branco. O projeto foi desenvolvido pelo arquiteto Luiz Signorelli.
- 11/08- Belo Horizonte ganhou sua cadeia, que ficava atrás do 12 RI e passou a se chamar Casa de Correção.
- 05/10- Inauguração do Mercado Municipal.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
domingo, 14 de agosto de 2011
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
domingo, 7 de agosto de 2011
1910 a 1919
1910 - A residência dos secretários de finanças de Minas, que ficava localizada à Avenida João Pinheiro esquina com Rua aimorés, foi transformada em sede da Prefeitura de Belo Horizonte.
- 03/03- Fundação da Escola de Medicina, na Avenida Mantiqueira, mais tarde passou a chamar-se Avenida Alfredo Balena, em homenagem a um dos maiores mestre daquela escola.
- Belo Horizonte já contava suas conquistas com 33.000 habitantes, possuindo várias casa de diversões, 4 cinemas, o grande Teatro Municipal e o Teatro de Variedades.
- 04/09- Inauguração da estrada para o Barreiro, passando pelo Bairro Calafate.
- Construção do Hospital Cícero Ferreira para isolamento de pacientes portadores de moléstias contagiosas.
- Construção do prédio do Banco Hipotecário na praça 12 de Outubro -atual Praça 7 de Setembro, hoje ocupado pelo Banco do Estado de Minas Gerais - BEMGE.
- 31/08 - Belo Horizonte ganhou seu Corpo de Bombeiros, aproveitando alguns homens da Guarda Civil.
- Criou-se mais um time de futebol na cidade, é o América Futebol Clube.
- Construção do Colégio Arnaldo.
- 20/07 - Inauguração do Orfanato Santo Antônio, na Avenida Amazonas esquina com Tamoios.
- 19/03 - Fundação da Associação Protetora dos Animais.
- 06/01- A cidade estava em luto, havia morrido Carlos Prates, pessoa de destaque no governo de João Pinheiro. Ele havia ocupado cargos na Secretária da Agricultura, Comércio, Terras e Colonização. A capital prestou-lhe uma homenagem dando a um bairro da zona Oeste o seu nome.
- Inauguração da estrada Belo Horizonte-Lagoa Santa, passando por Venda Nova.
- 13/01- Belo Horizonte sofreu uma das maiores enchentes da época. Todos os córregos saíram de seus leitos, principalmente o Ribeirão Arrudas, que destruiu a ponte do Saco e desterrou grande parte da linha da Estrada de Ferro Oeste de Minas, que ficou interditada.
- 06/01- Inauguração do Cinema Floresta, que ficava na Rua Itajubá esquina com Pouso Alegre, no Bairro Floresta.
- Inauguração da linha de bondes para Santa Casa de Misericórdia passando pelo Hospital das Clínicas.
- 14/05- Morre o ex-governador Chrispim Jacques Bias Fortes.
- Com a Primeira Guerra Mundial a "Gripe Espanhola" alastrava-se rapidamente, e a população de Belo Horizonte evitava sair de suas casas receosas de contágio. Várias pessoas na capital foram infectadas, e no mês de dezembro toda as casas foram desinfetadas.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
A NOVA CAPITAL DE MINAS GERAIS
1897 - 12/12 é inaugurada a nova Capital de Minas Gerais.




- 29/12 - É empossado o primeiro Prefeito de Belo Horizonte Dr. Adalberto Ferraz da Luz que foi um dos engenheiros construtores de BH.
- Acontece o primeiro grande incêndio de BH, foi no Quartel do 1 Batalhão de Brigada Policial em Santa Efigênia o prédio ficou completamente destruído.
- Nesta época o Conde de Santa Marinha era uma figura de grande conceito em Belo Horizonte tendo construído o Cemitério do Bonfim e o prédio da imprensa oficial.
- Toma posse como Presidente do Estado o Dr. Francisco Silviano Brandão em 07/07/1898.
- Francisco Soucassoux constrói o primeiro Teatro de belo Horizonte que ficava na Rua da Bahia esquina de Av. Afonso Pena.
- A diversão maior da cidade era as festas populares onde o pau de sebo era a atração principal.
- Neste ano foi realizado o Carnaval com grande sucesso com desfiles de carroças enfeitadas com flores.
- A única Escola de Nível Superior era a Faculdade de Direito.
- É inaugurado o primeiro grande mercado de Belo Horizonte.
- 05/01 - Era inaugurada a primeira Associação Comercial de Minas Gerais.
- 19/03 - Era inaugurada apedra fundamental da igreja São José.
- 01/07- A cidade recebia o seu nome definitivo "Belo Horizonte ".
- O governo da época, Silviano Brandão, contraiu uma moléstia - a qual mais tarde o levou à morte - foi afastado do mandato, sendo substituído por Francisco Salles.
- Construção da estrada de Ferro Oeste de Minas, rumo a Betim, passando pelo bairro Calafate, onde seria construído uma estação perto à Rua Santa Quitéria.
- Foi criado o primeiro colégio, o Colégio Santa Maria, que fica na Rua da Bahia, hoje existe a Catedral de Lourdes.
- Fundação do primeiro time de futebol, o Sport Clube de Futebol, com sede numa loja da Rua dos Caetés. Os treinos eram realizados no Parque Municipal.
- 01/10 - Fundação da União Espírita Mineira
- 23/06 - Inauguração da primeira linha de bondes para o bairro Floresta, deixando de ser o transporte da elite, e passando a ser coletivo.
- 08/07 - Inauguração do Prado Mineiro, local apropriado para corridas de cavalo.
- 14/07 - Inauguração do segundo Batalhão de Polícia, na Rua da Bahia com Avenida Santos Dumont.
- No mês de dezembro um rapaz chamado Raimundo Azeredo, que morava no bairro Pepiripau (hoje Sagrada Família), construiu um presépio com personagens que se movia, por meio de um pequeno motor a vapor. O presépio despertou interesses, e passo a ser chamado de Presépio do Pepiripau. Hoje o presépio é preservado pelo Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, localizado na Rua Gustavo da Silveira, 1035; Bairro do Horto.
- 17/03 - O Presidente João Pinheiro fundou a primeira Escola Superior da Capital, a Escola Livre de Odontologia de Belo Horizonte. Ficava localizada à Rua Guaicurus, nº 266.
- Com muito pesar a população recebeu a notícia de que o Presidente João Pinheiro adoecera. Apesar dos esforços da junta médica formada pelos Drs. Hugo Werneck, Murtinho Novaes e Teles Menezes, o governador Veio a Falecer. Foi decretado luto oficial por 30 dias. O presidente foi sepultado em Caeté, e a urna foi transportada num trem especial para a cidade vizinha. No dia seguinte ao sepultamento o povo exigiu a mudança do nome da Avenida Liberdade para Avenida João Pinheiro.
- 25/01 - Nascia na capital o time de futebol que viria a ser o mais querido, o Clube Atlético Mineiro.
- 05/11 - Ocorreu um violento incêndio no Grande Hotel. O sinistro destruiu todo o prédio em poucas horas. Um fato curioso acontece: um piso cedeu e provocou a queda de um piano que ficou tocando de forma automática em meio às chamas.
- 01/04- Reinauguração do Grande Hotel, com uma grande festa.
- 14/06- Morre o fundador de Belo Horizonte, Afonso Pena. O comércio, as repartições públicas e estabelecimentos de ensino fecharam e foi decretado luto oficial por três dias.
- 21/10- Inauguração do grande Teatro Municipal (mais tarde cine Metrópole). O teatro foi construído por José Verdussem. Neste dia foi apresentado a peça "Magda", com a companhia de Nina Sanzi, uma artista mineira que fazia sucesso na Europa.
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